Janja's Crap

Thursday, November 30, 2006

Quebrando

Blog não pode ser fim. É meio, sempre meio. Lembrem-se disso, meus pupilos.

Tuesday, November 28, 2006

Nova Schin

Adoro ler periodicamente uns textos antigos confessionais meus. Nada mais divertido do que se ver e a todos envolvidos em sua vida como personagens de uma história. Experimentem.

Hora de cozinhar a lagosta!

O engraçado é que o texto que eu estou lendo é do Sérgio Buarque de Holanda e ele fala muito dessa preguiça do brasileiro, e a origem disso, bla bla bla. Mas ele descreve isso de uma maneira que nenhum ser preguiçoso tem condições de ler com tranquilidade (ainda mais se tem prazo!), se é que vocês me entendem.
Ele escreve para os anglo-saxões! Para os adeptos do trabalho e da religião! (Ih, tô misturando tudo!)

Vaca Profana

Eu que sou chato mesmo e me imponho um ritmo de superhomem. Isso claro, me leva à absoluta decepção quando o assunto é estudo. Porque eu deixo TUDO pra um dia antes inevitavelmente (e não consigo mudar isso, por mais que me esforce, é impressionante) e fico pensando "Vou ler o livro todo num dia só, vou sim, vou sim!" Mas fico exausto, durmo, perco a concentração, simplesmente não tenho o menor saco e começo a me culpar. Um horror, viu. Aí eu digo pra mim mesmo "No semestre que vem, vou ler os textos acompanhando as aulas". Mas também, há de se registrar, falo isso todo santo final de semestre. Mas como tudo é passível de mudança né, quem sabe eu não consiga semestre que vem?

Sunday, November 26, 2006

Falando nele!

Como pode tanta gente ter seguido Marx tão cegamente? Será que eles leram a mesma BOBAGEM que eu estou lendo há horas aqui? "Ah, o mundo era assim ó, luta de classes! Só que aí com o tempo sabe, gente, o mundo mudou e se transformou em outra coisa com mais luta de classes. E aí isso acabou acontecendo de novo e de novo. O que eu proponho é que façamos a mesma coisa de novo, mas que dessa vez haja só uma classe só e que todos vivam pra sempre mais ou menos felizes num mundo mais ou menos legal. E essa vez, olha que bacana, só porque eu quero e ainda acredito em Papai Noel uma classe não vai dominar e explorar outra, porque é claro que isso não faz parte da natureza humana e que TODOS vão entender e aceitar o mundo ideal como EU vi."

Cansado de Marx

O mais chato disso tudo (isso mesmo, disso tudo) é que pareço falar com paredes. Ou não, paredes seriam mais coerentes. Cada dia que passa tenho a nítida impressão de estar vendo um tipo de brilho de insanidade nos olhos da minha mãe. Do tipo que um dia a levará ao hospício mesmo. Cada discussão (que surge não sei de onde) chega a um surrealismo que é até difícil de explicar o porquê das brigas ou o porquê d'eu ter que ficar me justificando. Nem eu sei direito o que eu tenho que explicar para ela entender que está tudo bem, que eu estou ótimo, que nunca estive tão ótimo e que não estou, como ela diz "fora da realidade, alienado, playboy, irresponsável, alcoólatra, ingênuo, adolescente, que não consegue nem cuidar nem de si mesmo quanto mais da sua irmã quando eu for fugir repentinamente para a Europa", dentre outras coisas. Eu não nego que posso ter sim um pouco de algumas coisas que ela diz, mas o que eu não entendo é o porquê desse particular interesse agora. Porque os problemas que tenho hoje, sempre os tive, com a diferença de que hoje eles são muito mais atenuados, que já superei boa parte deles e que luto todo dia contra ainda uma boa parte deles (inclusive, a grande maioria deles não estão na lista materna).

A questão, e o que me revolta mais, é não conseguir entender porque ela vem insistir em me ENCHER O SACO exatamente no momento mais iluminado da minha vida provavelmente!
Pfffffff........

Saturday, November 25, 2006

Linhas tortas

Deus tem umas idéias meio misteriosas. Tipo, porque inventou as espinhas, as aftas, as baratas e a Groenlândia? Essas coisas não podiam simplesmente ... não existir?

Bunda

Sabe que instrumentos de internet como MSN ou orkut me roubam idéias? Não sei se é o barulhinho hipnotizante do computador ou se é algum tipo de lavagem cerebral (ou até aquilo que é CIENTIFICAMENTE COMPROVADO, que computador deixa burro mesmo), mas quanto mais tempo passo aqui olhando para a telhinha em branco, menor a possibilidade de ter alguma idéia bonita e bacana.

As idéias surgem sim, mas surgem no papel, no bosque, no shopping. Brasileiro que sou, adepto da preguiça, da cãibra e da tendinite anterior, não consigo escrever nada que dure mais que três suspiros, ou quatro bocejos.
Por isso, uma corruptela da "questão Tostines" volta. As idéias vêm no papel, a escrita em si só se desenvolve no teclado. Como conciliar?

Wednesday, November 22, 2006

Poesia Pós-Moderna

O som, a vida , o carro
Vrrrrooooooooommmmmm
RUA, SINAL, VERDE AMARELO-BRASIL,
BUm, O fim, nao sei, que?
STOP

STOP!

Hoje eu paro de jantar de novo.

E paro com tanto café, tenho ficado tenso e elétrico demais.

E talvez pare com Orkut também, quem sabe?

Tuesday, November 21, 2006

Derretendo catedrais

Nelson Rodrigues é uma coisa impressionante. Os anos passam e qualquer coisa "nova" que eu leia dele me afeta do mesmo jeito que afetou pela primeira vez. Entro num estado muito difícil de descrever. Atendo o telefone diferente, converso diferente, rio diferente, se tivesse dirigido dirigiria diferente. E isso tudo por causa de algumas letras. De um estilo. De um jeito de falar, quase.

Nelson Rodrigues tinha um jeito de falar as coisas que eu vi refletida aí em uma entrevista do Joffre (perdoam-me se não tiver dois f's, mas Jofre é um nome muito feio e exige algo de diferente para entrar nesse blog), filho dele, sobre o filme Vestido de Noiva, peça que li agorinha agorinha, ontem.

Meu sonho era só ler Nelson Rodrigues pra sempre, começar a pensar que nem ele, escrever que nem ele, mas com meu estilo, minha cabeça. Isso tudo muito naturalmente, sem forçar barra nenhuma.

É um dos poucos ídolos meus mesmo. Ídolo, ídolo, talvez seja o único, não sei. Fico bobo.

Monday, November 20, 2006

Dá Inter!

Olha que bonito. Ano que vem, seguindo o que vem acontecendo ultimamente, o Internacional leva. Vai ser o último tetra. E no outro ano (2008) acontecerá a grande disputa entre Corinthians, Palmeiras, Vasco e Inter pra ver quem finalmente igualará o grande Flamengo em número de títulos.

Se tudo der certo (o que é bastante improvável dado que Inter disputa mundial de clubes e se for bem perde todos os seus principais jogadores para a Europa, o que já aconteceu e pode acontecer de novo) (E é claro, se é improvável esse texto já está inviabilizado e portanto inútil), o Inter mantém seu time e leva ano que vem. São Paulo se desfaz e o Corinthians começa a se arrumar para 2008. Vasco vai melhorando aos poucos (se Morais não for embora) e de repente até disputa alguma coisa, quem sabe? Não que eu queira isso, mas se o Vasco continuar com planejamento a longo prazo é capaz de conseguir alguma coisa.

Zumbi

Nunca imaginei que um dia não teria aula por ocasião de um símbolo mundial do morto-vivismo.

Monday, November 13, 2006

Aproveitando o fato inútil de ter tomado café à noite

Eu não posso ter mais blog pois não consigo mais escrever por escrito.

Brrrr...

Ou melhor, não consigo mais escrever no computador, numa tela eternamente branca que não exige de mim nenhum esforço físico. Que escrevo tão rápido que não consigo ter tempo para pensar na próxima frase ou na próxima idéia.

Por isso, praticamente qualquer coisa posta aqui tem trilhões de erros de ortografia que na verdade não o são. Simplesmente são erros de digitação manual ou então de digitação com caneta sob pressão de divertidas cãibras.

Quando pego meu caderninho e vou para o bosque, eu acabo sabendo que vou fazer uma ultra filtragem ao exibir quaisquer que seja o escrito para o mundo. Quando me deparo com um branco no WORD, a sensação é mais ou menos a mesma, mas tenho msns, orkuts e televisões para me distrairem. Sem contar o próprio barulhinho eterno que o computador faz, que já traz consigo aquela sensação de artificialidade. Como se aquilo sendo feito não tivesse o menor sentido, como se fosse apenas para fins terapêuticos (o que não deixa de ser verdade, mas não pode ser admitido em hipótese alguma).

E lendo tão pouco como tenho lido ultimamente certamente vou encontrar a minha desgraça logo ali, no post de cima ou no exagero mais em cima ainda.
Certamente.